LCI e LCA: saiba por que esses investimentos são bons para o seu bolso!

O desejo de todo investidor é aportar o dinheiro em opções que tragam boa rentabilidade e segurança, certo? Então, chegou a hora do What’s next apresentar dois títulos de renda fixa que atendem perfeitamente estes requisitos: a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Os dois títulos são ofertados por bancos públicos e privados, com rendimento prefixado, pós-fixado ou híbrido. Ou seja, o investidor recebe uma taxa pós-fixada (como o IPCA , por exemplo) mais juros prefixados (3% ao ano, por exemplo).

Assim, é possível escolher qual produto combina mais com o perfil e objetivos, avaliando o aporte inicial, prazo de vencimento, liquidez e taxa de rentabilidade mais adequada. Os bancos, por sua vez, direcionam os valores investidos para empreendimentos dos setores imobiliário, no caso da LCI, e de agronegócios, na LCA, financiando atividades destes segmentos.

O que é LCI?

A LCI financia atividades do setor imobiliário, o que significa que ao emitir a Letra de Crédito Imobiliário, os bancos podem emprestar dinheiro para uma construtora desenvolver um empreendimento residencial, por exemplo. A destinação desse dinheiro precisa ser especificamente no mundo imobiliário. Em geral, quando o título é pós-fixado, o indicador que a LCI acompanha é o CDI. Então, quanto maior a porcentagem do CDI que o título oferecer, maior será a rentabilidade para o investidor.

Como funciona a LCA?

Da mesma forma, os investimentos em LCA são direcionados a um setor específico, neste caso, o agronegócio. Ou seja, os bancos emprestam o dinheiro arrecadado em títulos da Letra de Crédito do Agronegócio em atividades ligadas à agropecuária, como para custear uma safra de frutas, por exemplo. Como na LCI, o rendimento da LCA é sempre atrelado ao CDI.

Vale a pena investir nessas opções?

Antes de mais nada é bom ressaltar que qualquer investimento é positivo ao investidor se estiver alinhado com seu perfil e seus objetivos.

Porém, para que a análise seja feita de forma mais embasada, vale ressaltar que a LCI e a LCA possuem isenção do IR (Imposto de Renda), trazendo menos custos e, automaticamente, potencializando o rendimento dos títulos quando comparado com um CDB, que paga o mesmo percentual do CDI, por exemplo. Para ilustrar: entre um CDB que paga 100% do CDI e uma LCI que paga, também, 100% do CDI, a LCI terá melhor rentabilidade já que não incide Imposto de Renda. Entretanto, o investidor não pode se parametrizar apenas por rentabilidade – liquidez, vencimento, segurança do emissor, entre outras coisas, sempre precisam ser analisados.

Outra vantagem da LCI e LCA é que ambas contam com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), tal como os CDBs, que é um seguro que garante ao investidor a segurança de ter o dinheiro devolvido com valor corrigido caso a instituição financeira não consiga cumprir com os pagamentos – o limite é de R$ 250 mil por CNPJ ou CPF, com o teto global de R$ 1 milhão, renovável a cada quatro anos.

Por fim, vale a atenção quanto à liquidez da LCI e LCA, pois invariavelmente é preciso esperar o prazo de vencimento do papel para resgatar o investimento, algo que pode superar dois anos.

Existe risco ao investidor?

No mundo dos investimentos sempre há risco e na LCI e LCA não é diferente. O FGC, supracitado, existe para proteger o investidor em caso de falência da instituição financeira, e há ainda o risco de mercado, que pela volatilidade pode causar mudanças na taxa Selic e, por consequência, no CDI, o que diminui a rentabilidade real de títulos prefixados.

Porém, LCI e LCA são bons investimentos de renda fixa e se encaixam em todo perfil de investidor, desde o mais conservador até o mais arrojado. Não esqueça que a diversificação é a chave do sucesso nos investimentos!